Autonomía, terrorismo e Iglesia en Euskadi. Los obispos vascos ante la política de Leopoldo Calvo-Sotelo (1981-1982)

  1. José-Vidal Pelaz López 1
  2. Itziar Reguero Sanz 1
  1. 1 Universidad de Valladolid, España.
Revista:
Historia Crítica

ISSN: 0121-1617 1900-6152

Ano de publicación: 2021

Título do exemplar: Tema abierto

Número: 79

Páxinas: 49-69

Tipo: Artigo

DOI: 10.7440/HISTCRIT79.2021.03 DIALNET GOOGLE SCHOLAR

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Resumo

Objetivo/Contexto: o objetivo deste artigo é analisar as duas cartas pastorais publicadas pela diocese vasco em 1981 e 1982 contra a política autônoma do governo de Unión de Centro Democrático(UCD) e examinar sua repercussão nos partidos políticos espanhóis, nos principais jornais de tiragem nacional e seu impacto fora da Espanha. Na primeira carta, a relação entre golpismo e terrorismo era tratada; na segunda, manifestava uma radical oposição à Lei Orgânica de Harmonização do Processo Autônomo promovida conjuntamente pelo executivo e pela oposição socialista. Metodologia: a metodologia está baseada em uma análise de conteúdo de corte qualitativo da imprensa escrita e no estudo de fontes de arquivo. Originalidade: o texto revisa dois documentos que ainda não foram revisados de maneira monográfica, apesar dos estudos existentes sobre a Igreja católica e o terrorismo vasco. A polêmica política e midiática, nacional e internacional, desencadeada por sua publicação, traz novos esclarecimentos sobre as dificuldades que o último presidente do governo de UCD, Leopoldo Calvo-Sotelo, enfrentou para articular o novo Estado das autonomias, em meio da escalada da organização terrorista eta. Conclusões: as principais conclusões revelam que o discurso dos bispos, em consonância com o nacionalismo vasco, mostra a divisão que a eta tinha produzido no seio da sociedade vasca e espanhola, e destaca a dificuldade existente para articular um discurso unitário contra o terrorismo.