Construindo pontes entre acadêmicos e profissionais em crises prolongadas: mulheres na Colômbia e Venezuela

  1. Silvia Ubillos Landa 2
  2. José Luis González Castro 2
  3. Alicia Puente Martínez 3
  4. Gina Arias Rodríguez 4
  5. María Alejandra Oliveros Granados 5
  6. Marcela Gracia Leiva 1
  1. 1 Becaria FONDECITY (Chile)
  2. 2 Universidad de Burgos
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    Universidad de Burgos

    Burgos, España

    ROR https://ror.org/049da5t36

  3. 3 Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Unibertsitatea
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    Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Unibertsitatea

    Lejona, España

    ROR https://ror.org/000xsnr85

  4. 4 Universidad Católica de Pereira
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    Universidad Católica de Pereira

    Pereira, Colombia

    ROR https://ror.org/029ccny38

  5. 5 Comitato Internazionale per lo Sviluppo dei Popoli, CISP, San Cristóbal, Venezuela
Revista:
Inclusão Social

ISSN: 1808-8678

Año de publicación: 2021

Volumen: 13

Número: 2

Páginas: 265-282

Tipo: Artículo

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Resumen

Este artigo analisa a possibilidade de integrar o conhecimento produzido em contextos de investigação académica e as necessidades mencionadas pelos profissionais de campo em programas de intervenção psicossocial. Serão apresentados os resultados de dois estudos realizados com mulheres com elevada vulnerabilidade psicossocial. O primeiro estudo é um programa de estratégias de enfrentamento com 117 participantes femininas da Colômbia num contexto de violência armada histórica. O objetivo da intervenção foi promover formas de melhor adaptação à situação de violência e traumas sofridos, desenvolvendo e aprendendo a utilizar estratégias de enfrentamento mais adaptativas. O desenho longitudinal (pré e pós-teste) mostrou melhorias em: a) utilização de estratégias de enfrentamento mais adaptativas para lidar com a violência; b) fortalecimento de grupos sociais e processos comunitários. O segundo estudo, baseado nas necessidades expostas por diferentes ONG e intervenientes na Venezuela, consistiu num estudo transversal que analisou de que forma as estratégias de enfrentamento e a esperança tiveram um impacto na saúde mental e no bem-estar de 95 participantes do sexo feminino num contexto de crise política, económica e de violência. Os resultados mostram que: a) as estratégias de enfrentamento adaptativas e a esperança ajudam significativamente a explicar a saúde mental e o bem-estar; b) as evidências empíricas podem ser utilizadas para reforçar os programas de formação psicossocial e profissional. Ambos os estudos validam a ideia de que é necessário utilizar o conhecimento académico em contextos profissionais e que a investigação científica deve ser fundamentada nas necessidades identificadas pelo pessoal profissional no terreno e pelos participantes.